Monty Python à portuguesa

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O Casino Lisboa tem em cartaz desde 18 de Setembro, no palco do Auditório dos Oceanos, “Os melhores Sketches dos Monty Python”. Trata-se de um género de teatro, que conta com a participação dos actores António Feio, José Pedro Gomes, Jorge Mourato, Miguel Guilherme e o aprendiz de actor Bruno Nogueira.

Antes da estreia do espectáculo a produtora abriu as portas aos ensaios dos últimos dias, cobrando um bilhete único de 5 euros, que verteu a favor da Acreditar-Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, que se traduziu de facto num nobre gesto.

Assisti a um desses ensaios, que terá sido tal e qual como as apresentações que se seguiram a partir da estreia oficial. Mas a desilusão foi (quase) total. A tradução e adaptação dos clássicos sketches da série britânica Monty Python é da responsabilidade de Nuno Markl e foram postos em prática pelos actores que já referi.

Não estava totalmente alheio ao que ia ver, pelo que a estrutura do espectáculo e as pequenas peças non-sense não me surpreenderam. Mas no geral achei o espectáculo bastante fraco. Fez-me lembrar daqueles teatrinhos que fazíamos na escola, nas festas de fim de ano lectivo, em que imitávamos professores. O simples facto de aparecermos vestidos de uma forma pouco convencional fazia soltar a gargalhada dos colegas.

A determinada altura do espectáculo comecei a olhar para as caras das pessoas para perceber o que as fazia soltar tanta gargalhada. Cheguei à conclusão de que se riam de tudo porque não sabiam ao certo quando era para rir! Também cheguei à conclusão de que o humor dos Monty Python é um humor inteligente para gente estúpida.

Contudo, tiro o chapéu ao José Pedro Gomes e ao Miguel Guilherme, que conseguiram nalguns sketches incorporar personagens diferentes, porque os restantes actores faziam deles próprios.

Ah! E também tive o azar de ter ficado atrás de uma loira burra, que passou a peça toda a relatar o que se passava em palco. Depois da peça deve ter sido comida pelo gajo que estava sentado ao lado dela. Não precisava de se te esforçado tanto para parecer que era inteligente! Mas pronto, estava a defender a classe.

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Publicada porLuy  

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