Dei finalmente atenção ao álbum Para Todo o Mal dos Mesa (podem ler a crítica do Luyaqui) e agora viciei-me nesta que vos partilho:
Se a chama chega, E ninguém chega à chama De que vale arder? Se o barco parte sem velas, De que serve a maré?
Não se mostra o trajecto A quem parte para se perder Não se dá boleia A quem precisa de ir a pé
E é como quando pensas que estás a chegar E não deste um passo
Onde estou, nada mais pode crescer Eu sou assim, uma fênix a arder São só os meus erros, é toda a minha culpa
Hoje até o ar anda cansado Preciso de um enigma Para pôr fim ao propor Não sei o que me deu, não costumo estar assim Desço a rua que passa, rente à boca do mundo
Sinto a vida que passa E os rumores que circulam na boca do mundo
Onde estou, nada mais pode crescer Eu sou assim, uma fénix a arder São só os meus erros, é toda a minha culpa E é tudo o que faço E é todo o meu cansaço
Por fim, por fim...
Onde estou, nada mais pode crescer Eu sou assim, uma fénix a arderPartilhar