Num mundo pop em que o descartável reina e a qualidade é muitas vezes duvidosa, estas cinco raparigas tiveram um início, embora promissor, de meter o pé atrás. Tanto que até há pouco dias eu pouco as conhecia. Não sou fã de programas caça-talentos nem os vejo. Mas estas raparigas britânicas, Sarah Harding, Cheryl Cole, Nadine Coyle, Nicola Roberts e Kimberley Walsh, foram as vencedoras do concurso Popstars: The Rivals criado para concorrer a #1 no Reino Unido na semana do Natal de 2002. O grupo foi chamado Girls Aloud [nós por cá tivemos as Nonstop]. O tema escolhido foi o Sound Of The Underground e assim é:
O tema foi um colossal sucesso e cumpriu o objectivo, foi #1 na semana mais competitiva do ano. Na maioria dos casos a história seria esta e ponto final. Mas não com as Girls Aloud. A canção foi escrita e produzida por Brian Higgins e a sua equipa Xenomania que começaram a alcançar aclamação e sucesso através das Sugababes. Brian conheceu o seu primeiro mega-êxito com Believe de Cher e mais tarde esta equipa teria a assinatura da sonoridade de artistas como Jem, Kylie Minogue, Pet Shop Boys, Sophie Ellis-Bextor, entre outros. Mas por agora, e depois do sucesso do álbum de estreia das Girls Aloud, foi-lhes dado o completo controlo do segundo projecto: What Will The Neighbours Say?
Lançado em 2004 o álbum e respectivos singles alcançaram novo sucesso conseguindo cimentar a carreira da banda no sempre difícil segundo álbum. Pela primeira vez as cinco partilham créditos em algumas das faixas do projecto. Love Machine ganhou-lhes aplausos por ser na altura diferente daquilo que reinava no mundo pop e assim é:
Foi com este trabalho que teve início a primeira digressão das raparigas com o mesmo nome do álbum. Mantendo-se sempre em território britânico, conseguiram esgotar todas as suas datas. Depois de uma breve paragem, as cinco começaram a trabalhar no terceiro projecto: Chemistry.
Novamente produzido totalmente por Brian Higgins e os Xenomania, este álbum ofereceu um novo sucesso às Girls Aloud em 2005. O singleBiology foi um dos mais aclamados da carreira da banda considerado uma das melhores canções pop da década:
Após uma compilação que reuniu os seus maiores êxitos em 2006, no ano seguinte foi lançado o quarto álbum de originais intitulado Tangled Up.
Com uma componente mais pessoal o projecto provou ser um novo sucesso para as cinco raparigas e a sua equipa de produção. Tal como os restantes projectos, alcançou o disco de Platina no Reino Unido e Can't Speak French foi um dos singles [aqui ao vivo na digressão de apoio ao álbum]:
Tal como um relógio bem calibrado, foi logo no ano seguinte que surgiu o quinto e último álbum de originais das Girls Aloud. O seu nome: Out Of Control.
Alcançando a dupla-platina no Reino-Unido, este é um dos seus álbuns mais consistentes e a equipa de produção volta a dar cartadas na exploração de novos sons para a banda. Pela primeira vez desde que foram lançadas em 2002 um dos seus singles falhou o Top10 britânico conseguindo apenas o #11 [curiosamente elas também têm imensos exemplos de canções que falharam o lugar cimeiro... por um!]. Curiosamente também, essa é precisamente a faixa que mais gosto delas, chama-se Untouchable, é a mais longa das suas canções [quase sete minutos] e assim é ao vivo:
E é assim que chegamos a Cheryl Cole. Ignorando intrigas e histórias alheias à música, é em 2009 que é lançado o seu primeiro álbum a solo, 3 Words:
Desta vez trabalhando em parceria na maioria do projecto com will.i.am dos Black Eyed Peas, o primeiro single de apresentação, Fight For This Love, tornou-se no que mais rapidamente vendeu por terras britânicas nesse ano. A seguir foi lançado o tema título com este excelente vídeo:
Impossível não deixar referência ao tema Parachute. No final Cheryl vence com um álbum sólido e com canções bem trabalhadas e variadas, sendo a ela a quem cabe dar seguimento à música que as Girls Aloud deixaram quando se tornaram numa das bandas mais prolíferas da pop britânica da década passada.
Acho-a linda...a Cheryl...fiquei ciente dela qd morei no UK e a via no X-Factor onde era juri... O grupo de onde ela vem passa-me um bocado ao lado, mas confesso que gosto do single "The promise".
Acho-a linda...a Cheryl...fiquei ciente dela qd morei no UK e a via no X-Factor onde era juri...
O grupo de onde ela vem passa-me um bocado ao lado, mas confesso que gosto do single "The promise".
Não conheço nada delas. (pelo menos em conciência, não conheço)
Também não conhecia, na procura de algo novo para ouvir aconselharam-me esta banda. Dentro do pop é difícil ser melhor =)
adoro, adoro, adoro-as!