Inês de Medeiros, filha do maestro António Vitorino de Almeida, é deputada do PS na Assembleia da República e ontem (3 Fev. 2010) esteve num debate na TVI24 com mais dois deputados da oposição. O tema do debate eram as pressões e as tentativas de manipulação do Governo sobre a comunicação social.

Assisti boquiaberto ao debate, ao verificar a cegueira com que Inês de Medeiros defendia o Governo, e em particular o primeiro-ministro, em toda esta trama. Até não seria descabido caso a senhora até arranjasse algum argumento plausível para defesa, mas ela começava a falar no caso, para a seguir falar de pedras e terminar a falar da chuva.

A mulher é completamente burra. Tão burra que só me apetecia dar-lhe estalos. Como se faz aquelas pessoas que entram em estado de choque e necessitam de uns estalos para se acalmarem. Os próprios deputados da oposição convidados para o debate estavam sem palavras. Ela falava sem parar, não dizia nada com sentido, lia frases de recortes de imprensa, acusava a oposição disto e daquilo e na verdade não dizia nada de concreto. Só fez teatro, mau teatro. Talvez por isso se tenha desligado da representação do verdadeiro palco das artes e tenha passado para o palco político.

Não me ficou nenhuma dúvida sobre o facto dela estar a fazer um bom trabalho como deputada. Infelizmente, esse bom trabalho é apenas positivo para o PS, porque ela limita-se a ter um papel de watchdog do Governo. Os cidadãos pagam a uma deputada para não pensar, apenas para inventar argumentos para defender o que é indefensável.

Não tarda e teremos a Carolina Patrocínio a fazer o mesmo papel.

Este é o país que temos. Um país que promove os ignorantes e asfixia as mentes brilhantes. Será que nunca haverá possibilidade de termos uma verdadeira mudança? E já agora, que essa mudança seja efectivamente para melhor, conseguida com uma política minimamente séria e preocupada com o país e as pessoas em geral.