Apresentação: David Fonseca (2ªParte)

2ª Parte – Virgem a Solo

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Foi em 2003 que David Fonseca responde à questão e lança o seu primeiro álbum a solo: Sing Me Something New.

Com este projecto, David reitera o seu talento e, para além de tocar quase todos os instrumentos que se fazem escutar durante as faixas, apresenta-nos um cuidado musical e lírico raro. O crescimento da pessoa e do artista são bem notados por todo o álbum que mantém do início ao fim uma qualidade difícil de igualar e manter.

A verdade é que David Fonseca conseguiu libertar-se da imagem de grupo-sensação que tinham os Silence 4 e criar uma imagem e um som muito seus. O primeiro single de apresentação, Someone That Cannot Love, rapidamente ascende às canções mais tocadas em Portugal nesse ano e catapultando o álbum para uma entrada directa para a segunda posição dos álbuns mais vendidos. O segundo single, o viciante The 80’s, foi escolhido por operadora móvel que lhe proporcionou um alcance em grande escala.

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Destaques:

The 80’s - Uma mexida canção que simboliza toda uma geração que cresceu nos anos 80 e nos seus ambientes de dança e rock’n’roll. Os arranjos de guitarra são inspirados e a mensagem evoca uma chama de memória dos áureos (e loucos) tempos das nossas vidas. I should have met you in the 80’s/back when i was the dance floor queen/maybe you think that i’m too old for dancing/you should have met me when i was 16/dance, dance ,dance you know what i mean/dance, dance, dance/like you were 16.

Someone That Cannot Love – O single de apresentação do primeiro projecto a solo de David mostram um amadurecimento artístico notável. A melodia salpicada pelo piano harmoniza toda a mensagem amorosa. Love, ain’t this enough/You push yourself down/You try to take comfort in words/But words/They cannot love/Don’t waste them like that/Cus they’ll bruise you more.


Haunted Home – Uma canção desgostosa quase épica, difícil não nos identificarmos um pouco que seja com a sua letra, com a sua mensagem que procura uma razão para a dor. Tell me why should it matter?/I can’t ask you to stay/I can’t find the words to say/Why don’t you just leave?/Just leave.


In Love With Yourself – Uma canção algo amarga, da fuga da pessoa amada, do ódio que se sente, de todos os sentimentos incoerentes que se sente numa ruptura. Tudo isto com uma melodia rasgada por um coro infantil que só acrescenta ao sentimento de perda uma magnitude extrema. You read the books you wrote/And taught yourself the things you didn’t know/You tasted the enlightenment/You wired yourself with your lens and mikes and cameras/You taped it all and you reviewed it once again/In slow-motion detail/You say you didn’t mean it/And you just do it all over again/’Cus you’re free.


To be Continued...

*Xuac*

PS - Artigo completo na revista online www.revistaparadoxo.com

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Publicada porAnónimo  

1 comentários:

Anónimo disse... 23/04/07, 13:51  

Este álbum esteve excepcional a todos os níveis, desde a música ao próprio formato em q era apresentado o CD, numa caixa de papelão cheia de fotografias.
De facto, o david fonseca conseguiu provar que ele era o talento por detrás dos Silence 4. Contudo, no álbum seguinte quis entrar por um caminho exeprimentalista que não deu frutos.

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