Dolores O'Riodan: Are You Listening?
23 de abril de 2007
Dolores O’Riordan marcou toda uma geração na década de 90 quando deu voz a um dos maiores grupos vindos da Irlanda: The Cranberries.
A sua voz única tanto expressou os mais brutais sentimentos de revolta (Zombie, por exemplo) como as baladas mais marcantes da década (Linger). Este mega-grupo dominou toda uma época com a sua sonoridade pop-hard-rock vendendo para cima das 30 milhões de cópias. Após a ruptura do grupo em 2003, Dolores entregou-se à vida pessoal e, nesse seu percurso, trabalhou no seu primeiro álbum a solo: Are You Listening?
A sua voz única tanto expressou os mais brutais sentimentos de revolta (Zombie, por exemplo) como as baladas mais marcantes da década (Linger). Este mega-grupo dominou toda uma época com a sua sonoridade pop-hard-rock vendendo para cima das 30 milhões de cópias. Após a ruptura do grupo em 2003, Dolores entregou-se à vida pessoal e, nesse seu percurso, trabalhou no seu primeiro álbum a solo: Are You Listening?
Após dois álbuns pouco inspirados do seu grupo, receei pelo pior deste projecto a solo, mas a verdade é que o álbum é uma agradável surpresa, cheio de arranjos que ficam no ouvido e, claro está, a voz de Dolores que continua poderosa e doce em simultâneo. É um álbum que, apesar de se colar aos (melhores) trabalhos do grupo, se distancia de certa forma pela sua perspectiva mais pessoal de Dolores.
Destaques:
• Ordinary Day - O primeiro single de apresentação, uma simpática melodia que, aos poucos, nos ganha a atenção e nos envolve com a voz suave. This is just an ordinary day/Wipe the insecurities away/I can see that the darkness will erode.
• When We Were Young – Muito semelhante ao melhor que os The Cranberries fizeram na exploração de canções aceleradas e explosivas. Refrão viciante. I wanna get out/I wanna go home Is anything better/Than you on the phone.
• Human Spirit – Pela primeira vez Dolores usa um instrumento típico irlandês numa canção sua: a flauta irlandesa. Mas nada de confundir com os desaparecidos The Corrs, os arranjos e as melodias não deixam dúvidas da origem desta faixa. And with my heart in my hand/And with my hand upon my heart/And with my heart in my hand/It's not like we planned.
• October – Mais uma grande faixa deste álbum. A frustração e o ódio espelhados na voz de Dolores acompanham as gritantes guitarradas numa harmonia rara. You stand in my way/With nothing to say/You think you're the world/I'm so lost without you/I'm sorry my friend/This is not the end/I'll do it without you/I'll do it again.
No fim descobre-se um excelente álbum, daqueles que estávamos á espera há muito tempo que os The Cranberries nos oferecessem, mas foi necessário esperar todos estes anos e um projecto a solo da vocalista para sermos presenteados com uma qualidade e um nível de maturidade artística raras.
A resposta à questão que o título nos faz é, certamente: Yes, we are listening… and loving it!
Nota: 8,5/10
Destaques:
• Ordinary Day - O primeiro single de apresentação, uma simpática melodia que, aos poucos, nos ganha a atenção e nos envolve com a voz suave. This is just an ordinary day/Wipe the insecurities away/I can see that the darkness will erode.
• When We Were Young – Muito semelhante ao melhor que os The Cranberries fizeram na exploração de canções aceleradas e explosivas. Refrão viciante. I wanna get out/I wanna go home Is anything better/Than you on the phone.
• Human Spirit – Pela primeira vez Dolores usa um instrumento típico irlandês numa canção sua: a flauta irlandesa. Mas nada de confundir com os desaparecidos The Corrs, os arranjos e as melodias não deixam dúvidas da origem desta faixa. And with my heart in my hand/And with my hand upon my heart/And with my heart in my hand/It's not like we planned.
• October – Mais uma grande faixa deste álbum. A frustração e o ódio espelhados na voz de Dolores acompanham as gritantes guitarradas numa harmonia rara. You stand in my way/With nothing to say/You think you're the world/I'm so lost without you/I'm sorry my friend/This is not the end/I'll do it without you/I'll do it again.
No fim descobre-se um excelente álbum, daqueles que estávamos á espera há muito tempo que os The Cranberries nos oferecessem, mas foi necessário esperar todos estes anos e um projecto a solo da vocalista para sermos presenteados com uma qualidade e um nível de maturidade artística raras.
A resposta à questão que o título nos faz é, certamente: Yes, we are listening… and loving it!
Nota: 8,5/10
Ordinary Day - ****
When We Were Young - ****
In The Garden - ****
Human Spirit - ****
Loser -***
Stay With Me - ***
Apple Of My Eye - ***
Black Widow - ***
October - ****
Accept Things - ***
Angel Fire - ****
Ecstasy - ****
*Xuac* Partilhar
Etiquetas: music review
0 comentários:
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)