Nascida Robin Miriam Carlsson há 29 anos na Suécia, Robyn é uma jovem artista que tem tido uma carreira cheia de altos e baixos. Descoberta pela estrela nacional sueca Meja (a mesma que pode ser vista e escutada no excelente Private Emotions com Ricky Martin) no início da passada década de 90, Robyn lançou o seu primeiro disco, Robyn is Here(1995), com apenas 16 anos alcançando sucesso na sua terra natal. Alguns anos mais tarde, lançou My Truth (1999) que a lançou finalmente como artista pop internacional, o single Show Me Love canta-se assim:
Pop genérico completamente datado na época de lançamento mas que, mesmo assim, não deixa de ser agradável ao ouvido e provavelmente nos faz recordar algumas memórias antigas.
Segue-se Don't Stop The Music (2002) cujo single de apresentação , Keep This Fire Burning, passou despercebido no mercado internacional apenas alcançando o sucesso nos países escandinavos. A nível de curiosidade, a canção foi renomeada na Austrália porque... na altura do seu lançamento o país sofria um dos maiores fogos registados! Ironias... De qualquer das formas, a canção foi cedida à britânica Beverley Knight que conhecia furor na altura e esse single antingiu o Top20 britânico. Apesar das voltas e reviravoltas, este tema surge como o primeiro indício que Robyn estava a mudar e assim se ouve:
E é assim que chegamos ao presente. Sem antes referir que Robyn se separou da sua editora, Jive Records, para criar a sua própria label,Konichiwa Records, e assim ganhar liberdade artística total, algo que a sua anterior editora não lhe queria dar quando ouviu a proposta de trabalho para o seu novo álbum. E é lançado Robyn (2005/1ª edição) que é, basicamente, uma pérola pop do século XXI. Com inspirações no techno, r'n'b, rap, pop, cordas, trance, o álbum oferece-nos uma miscelânea de sonoridades que resulta e nos vicia. O primeiro single,Be Mine!, recupera o sucesso imprescindível do público britânico e oferece-lhe um respeitável top10. Segue-se o excelente With Every Heartbeat já em 2008 que não impede que o ritmo forte apague a tristeza de uma separação. É assim o vídeo:
O single alcança o topo da tabel britânica e é um sucesso por toda a Europa dando novo alento ao álbum lançado anos antes. Depois vem Handle Me que confirma mais uma vez a inspiração alcançada nesta renovada Robyn. Assim é:
Termino com a nova informação que Robyn chamou a antenção de Madonna e vai ser ela a fazer a primeira parte dos concertos da Sticky & Sweet Tour na Europa. Com algumas semelhanças a Roisin Murphy em termos de sonoridade, será que ela se aproxima da eufórica Roisin em palco? Pelos vídeos que tenho visto, é possível que, numa abordagem mais doce mas igualmente provocante, o consiga. Aguardo por essa confirmação!
(Confiram em baixo alguns dos inúmeros vídeos que Robyn gravou para este álbum e a performance ao vivo de Cobrastyle no Letterman Late Show.)
Robyn - Robyn - 8.5/10 [2005]
Curriculum Vitae - *** Konichiwa Bitches - **** Cobrastyle - **** Handle Me - ***** Bum Like You - **** Be Mine! - **** With Every Heartbeat - ***** Who's That Girl - **** Bionic Woman - **** Crash and Burn Girl - **** Robotboy - *** Eclipse - ***** Should Have Known - **** Anytime You Like - ****
Eu já ando a ouvir a Robyn há bastante tempo... e já tinha falado dela a algumas pessoas... só que vocês só lhe deram atenção quando descobriram que ia fazer a primeira parte da Madonna :P
De qualquer das formas, apesar de gostar do album, não acho que seja parecido à Roisin Murphy, que em geral é mais melódica que a Robyn
Também com com o Zeh. A música da Roísin Murphy e da Robyn é diferente. A Robyn é um pouco mais versátil, arriscando inclusivamente em rap em "Konichiwa Bitches", hip hop em "Cobrastyle", mas também fazendo puro pop em "Handle Me". Ambas são interessantes em géneros diferentes. A Roísin Murphy já foi alternativa no primeiro álbum a solo e no último voltou às origens - a electrónica.
Não sou grande fã. Mas gosto imenso da 90's (Show Me Love) e deste álbum ouço muito bem a "Be Mine" e a "With Every Heartbeat".
Quanto à tua questão (Luy) deixada no meu blog sobre a peça que fui ver no espaço Karnart do J.Luis Peixoto, tenho te a informar que infelizmente, a peça já saiu de cena :( e que foi a última a decorrer ali visto o Karnart ir acabar agora.
Sim, eu sei, são más as news, porque acredita que a peça foi algo que NUNCA tinha visto, muito "alternativo" e que JAMAIS esquecerei. :)
Eu já ando a ouvir a Robyn há bastante tempo... e já tinha falado dela a algumas pessoas... só que vocês só lhe deram atenção quando descobriram que ia fazer a primeira parte da Madonna :P
De qualquer das formas, apesar de gostar do album, não acho que seja parecido à Roisin Murphy, que em geral é mais melódica que a Robyn
Também com com o Zeh. A música da Roísin Murphy e da Robyn é diferente.
A Robyn é um pouco mais versátil, arriscando inclusivamente em rap em "Konichiwa Bitches", hip hop em "Cobrastyle", mas também fazendo puro pop em "Handle Me".
Ambas são interessantes em géneros diferentes. A Roísin Murphy já foi alternativa no primeiro álbum a solo e no último voltou às origens - a electrónica.
Não sou grande fã. Mas gosto imenso da 90's (Show Me Love) e deste álbum ouço muito bem a "Be Mine" e a "With Every Heartbeat".
Quanto à tua questão (Luy) deixada no meu blog sobre a peça que fui ver no espaço Karnart do J.Luis Peixoto, tenho te a informar que infelizmente, a peça já saiu de cena :( e que foi a última a decorrer ali visto o Karnart ir acabar agora.
Sim, eu sei, são más as news, porque acredita que a peça foi algo que NUNCA tinha visto, muito "alternativo" e que JAMAIS esquecerei. :)
ohhhh :(