Kelis: Flesh Tone
19 de maio de 2010
Kelis Rogers nasceu em Nova Iorque há 30 anos, filha de pai músico e mãe criadora de moda, desde cedo que Kelis deu nas vistas. Com o seu álbum de estreia, Kaleidoscope [1999], o mundo viu nascer um hino à dor e à revolta pessoal com Caught Out There. A mim chamou-me antes esta brilhante canção envolvida por um também brilhante vídeo, Get Along With You:
Kelis desde sempre que tem seguido as suas ideias e motivações, independentemente daquilo que possam esperar dela. E foi com este espírito que logo ao segundo trabalho, Wanderland [2001], viu o seu projecto não ser apoiado por nenhuma editora norte-americana, sendo apenas lançado na Europa, Ásia e América Latina.
Dois anos depois lançou o seu terceiro álbum internacionalmente, Tasty [2003], e apesar das vendas nunca terem atingido as do primeiro projecto, Kelis conseguiu retirar deste trabalho uma das canções mais populares desse Verão, Trick Me:
Com Kelis Was Here [2006] a passar quase despercebido pelos mercados mundiais, a carreira de Kelis entrou num impasse e talvez seja isso que justifique a maior paragem desde o início da sua carreira, quatro anos. E se a variedade musical sempre foi uma constante no seu trabalho, existiu sempre uma linha condutora com forte inspiração no R'n'B.
E é assim que finalmente chegamos a Flesh Tones. Lançado agora mundialmente através de uma nova editora e quebrando com toda a lógica associada a Kelis, ela transforma-se numa rainha da disco. Com fortes inspirações na pop/disco do fim da década de 1970 é impossível não rever um pouco de Madonna e o seu igualmente inspirado Confessions On A Dancefloor. A maioria das canções foi gravada enquanto Kelis se encontrava grávida e as palavras do disco espelham na plenitude essa influencia na sua vida.
O primeiro single de apresentação, Acapella, assim é:
E é assim que finalmente chegamos a Flesh Tones. Lançado agora mundialmente através de uma nova editora e quebrando com toda a lógica associada a Kelis, ela transforma-se numa rainha da disco. Com fortes inspirações na pop/disco do fim da década de 1970 é impossível não rever um pouco de Madonna e o seu igualmente inspirado Confessions On A Dancefloor. A maioria das canções foi gravada enquanto Kelis se encontrava grávida e as palavras do disco espelham na plenitude essa influencia na sua vida.
O primeiro single de apresentação, Acapella, assim é:
Seguindo a lógica de um álbum sem paragens, com os ritmos imparáveis e outro's inspirados, Kelis oferece-nos um dos melhores projectos para ser devorado neste Verão. E fá-lo como se tivesse sempre sido este o seu elemento.
Kelis: Flesh Tone [2010]
(Nota: 9/10)
"Intro" - *****
"22nd Century" - *****
"4th of July (Fireworks)" - *****
"Home" - ****
"Acapella" - *****
"Scream" - ***
"Emancipate" - *****
"Brave" - *****
"Song for the Baby" - ****
*xuac*
Partilhar
Etiquetas: music review
2 comentários:
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Já há algum tempo que não ouço nada da Kelis. Até pensava que ela tinha arrumado o estojo.
Mas se tu classificas tão bem o álbum, acho que vou ter mesmo que por o ouvido à escuta :)
Pois, ela tem estado muito desaparecida até agora, provavelmente por causa do filhote =)
O álbum viciou-me por completo, espero que também gostes =D