“Rebirth” - Não basta dizer, é preciso fazer...

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Estamos no período da Páscoa, que para os cristãos corresponde à celebração da ressurreição de Jesus Cristo. Talvez por isso a Jennifer Lopez decidiu este mês de Março lançar um álbum intitulado “Rebirth”, que de renascer só tem o nome.

Depois dos êxitos dos álbuns “On The 6” (1999), “J.Lo” (2001) ou “This Is Me...Then” (2002), mas com um volume de vendas sempre decrescente, esperava-se que “Rebirth” fugisse aos melodramas R&B que vinham sendo uma constante nos seus últimos trabalhos. Mas, aparentemente e realmente, não houve mudança de rumo. A fórmula repete-se e com uma insistência desmesurada.

O novo trabalho de Jennifer Lopez não chega aos 50 minutos, tem 11 faixas, sendo que a última se trata de um remix de “Get Right” - o single de lançamento. Este é, sem sombra de dúvida, o tema de maior peso. E eu diria mesmo que é o único. Por isso mesmo, não foi à toa que se escolheu para primeiro avanço do álbum. Ele esconde a monotonia e falta criatividade patente neste disco.

Julguei que “Rebirth”, pelo seu título, tivesse um pouco de genuinidade da própria Jennifer Lopez, como tinha o tema “Jenny From The Block”. Contrariamente, as letras deste álbum não são sobre ela, são letras simples e vazias, compondo apenas um jogo de palavras destinadas a encaixar no ritmo R&B.

Existe um abuso no uso dos coros, que desta vez parecem ter um papel absolutamente necessário para compensar as limitações da voz de Jennifer que, apesar harmoniosa, não tem grandes variações. A voz é gravada de uma forma crua, pois não se denotam modelações electrónicas. Os ritmos latinos, que eram a mais valia nos álbuns de J.Lo, foram dispensados neste.

Para além de “Get Right”, destaco os temas “Step Into My World” e “Hold You Down” (com Fat Joe). Os sinais menos vão para “Cherry Pie”, que se assemelha muito a Prince em “1999”, e “(Can’t Believe) This is Me”, no qual eu também não acreditava que era ela, porque mais parece a Ágata a cantar em inglês o “podes ficar com as jóias, o carro e a casa, mas não fiques com ele...”.

Confiram as minhas observações ouvindo este álbum, que, na minha opinião, não merece mais que nota 5, para um máximo de 10.

(Os textos das segundas-feiras vão passar a ser sobre música)

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Publicada porLuy  

2 comentários:

Anónimo disse... 22/03/05, 11:05  

Confesso que durante uns dias a cançãozeca 'Get Right' passou pelos meus lábios enquanto me entretia na lida da casa (LOL).

Confesso também que as formas generosas da Lopez no vídeo ajudavam ao entertenimento e, consequente, consumo da dita cuja (a cancãozeca, claro).

Ao fim de uns dias, a canção enjoou, o vídeo é mais uma prova viva de que Lopez é uma péssima actriz e, apesar de interessante visualmente, esforça-se demasiado em parecer sexy... aliás, essa parece ser o que toda a gente agora quer ser: sexy! *rolleyes*

O álbum... não me chamou grande atenção ou interesse...

*Xuac*

Anónimo disse... 22/03/05, 19:15  

LÓLE!!!!!!!!!!!

Carlos, acho que este foi o teu melhor comentário que já li!!!! :D

Bjos :)

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